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Documento da Câmara Técnica de Alimentos e Bebidas (CTAB) do CRQ-RJ avalia questões importantes sobre os recentes casos de contaminação

Casos recentes de intoxicação por bebidas adulteradas em diversas regiões do país acenderam um importante alerta sobre os riscos do uso de metanol, especialmente em bebidas destiladas, como uísque, vodca e gim.

O metanol é um líquido incolor e volátil, utilizado como matéria-prima na fabricação de solventes, tintas, resinas e biodiesel. A intoxicação pode ocorrer por ingestão — como nos casos atualmente enfrentados —, mas também por inalação ou absorção cutânea.

Na nota técnica, a CTAB esclarece e avalia questões cruciais como: qual a diferença entre metanol e etanol, como o metanol pode estar presente nas bebidas destiladas e apresenta um resumo do processo de fabricação dessas bebidas, dividido em três etapas principais: preparo do mosto, fermentação alcoólica e destilação. O material também aborda as possíveis formas de adulteração que levam à contaminação por metanol.

O documento ainda destaca quais são os pontos críticos na fabricação de bebidas alcoólicas destiladas, com ênfase no controle da qualidade em todas as etapas do processo. Um dos principais riscos apontados está relacionado ao reaproveitamento indevido de embalagens originais, prática que facilita a atuação de falsificadores e a inserção de produtos adulterados no mercado.

Diante desse cenário, a CTAB ressalta a importância de que os fabricantes de bebidas alcoólicas estabeleçam e fortaleçam programas de logística reversa, voltados à coleta, reciclagem e destinação ambientalmente adequada das embalagens pós-consumo. Essa medida, além de estar alinhada à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), contribui diretamente para dificultar o uso indevido de garrafas originais e combater a falsificação.

Acesse a nota completa em: https://ct.crq3.org.br/category/ctab/
 

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