A comitiva do Conselho Regional de Química – Terceira Região (CRQ-III) se reuniu na tarde de terça-feira, 14, com representantes da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), na sede da empresa.

Durante o encontro, Robson Campos, chefe de Departamento da ETA Guandu, apresentou o cenário cronológico do incidente do último mês, quando houve contaminação da água captada no Sistema Imunana-Laranjal por tolueno, o que levou à suspensão do abastecimento para cerca de 2 milhões de habitantes na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Robson também apresentou as medidas que a companhia tomou e os desdobramentos do trabalho, que resultaram em pontos de aprendizado e melhorias nos processos, bem como algumas recomendações para serem trabalhadas junto aos órgãos de controle e monitoramento, visando evitar novos transtornos para a população atendida.

O presidente do CRQ-III, Harley Martins, ao apresentar toda a estrutura do CRQ-III, ressaltou que a Comissão Temporária de Estudos sobre a Qualidade da Água de Abastecimento, criada pelo CRQ-III após o acidente com a participação de especialistas da área ambiental, tem o objetivo de propor melhores práticas para análise e tratamento das águas para distribuição.

“Criamos a Comissão para que esses especialistas contribuam, inclusive com a participação da Companhia, para a discussão e melhoria de processos que resultem na maior proteção da sociedade, e nos colocamos à disposição da CEDAE para fazer parte desse novo momento.”, concluiu Martins.

Além do presidente, o CRQ-III foi representado pelo vice-presidente, Antonio Carlos M. da Rocha; os conselheiros Gandhi Giordano, Marcio Franklin e Vinícius Oliveira; e a gerente de Processos Finalísticos do CRQ-III, Flávia Assed.

A CEDAE participou com Daniel Okumura, diretor de Saneamento e Grandes Operações (DSG); Elisa Alvim, gerente da ETA Laranjal; Robson Campos, chefe de Departamento da ETA Guandu; André Faria, assistente chefe da DSG; João Ângelo, assistente da DSG; Sheila Martins, coordenadora da ETA Guandu, e Alexandro Pereira, chefe de Departamento Operacional da ETA Laranjal.